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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Assassino de Eloá Pimentel vai a júri popular

Na audiência sobre o crime, o juiz José Carlos de França Carvalho Neto tomou a decisão.
A Justiça decidiu nesta quinta que Lindemberg Fernandes, acusado de sequestrar e matar a ex-namorada Eloá Pimentel, vai a júri popular. A decisão foi tomada no fim de um longo dia de depoimentos. A mãe da jovem assassinada aos 15 anos, Ana Cristina Pimentel, veio acompanhar a primeira audiência sobre o crime, sob forte emoção. Ela queria olhar nos olhos de Lindemberg Fernandes, acusado de sequestrar e matar a ex-namorada, Eloá Pimentel. “Para ter certeza de tudo o que ele fez, porque eu tratava ele como filho, ele era praticamente da minha família. Ele não olhou no meu olho”, contou Ana Cristina. Lindemberg chegou ao fórum de Santo André para ser interrogado de manhã. Em seguida, chegou Nayara da Silva, amiga de Eloá. O crime aconteceu em outubro do ano passado. Inconformado com o fim do relacionamento, Lindemberg manteve Eloá presa no apartamento, onde ela estudava com colegas da escola. Dois rapazes, também feitos reféns, foram soltos ao longo das negociações. Nayara saiu mas voltou ao apartamento. Ela estava com Eloá no momento em que ela foi morta, depois de cinco dias de sequestro, quando a apartamento foi invadido pela polícia. Catorze testemunhas foram ouvidas nesta quinta no fórum de Santo André: cinco da acusação e nove da defesa. O depoimento de Nayara, que passou a maior parte do tempo com Eloá, foi considerado o mais importante. Iago, que também estava no apartamento no início do sequestro, contou que quando Lindemberg percebeu a presença da polícia, disse a seguinte frase: "Agora, o terror vai começar". O réu declarou que preferia se manter calado durante o interrogatório. No fim da tarde, o juiz José Carlos de França Carvalho Neto decidiu: Lindenberg vai ser julgado por um júri popular. Os advogados de Lindemberg decidiram recorrer e alegaram que o amplo direito de defesa não foi respeitado. “Ontem (quarta), foram juntados ao processo mais de 110 documentos. Como se vai fazer a auto-defesa sem o conhecimento integral do processo”, questionou Edson da Silva, advogado de defesa. “Certamente, com esse recurso da defesa, o Tribunal de Justiça vai determinar que ele seja mandado a júri popular, porque não há cerceamento de defesa nenhum”, afirmou o promotor de Justiça Antonio Nobre Folgado.

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